segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Funções da linguagem

1) Função referencial
A mensagem é de natureza informativa, centrada no objeto ou no assunto de que trata. Procura deixar o
receptor informado, ciente de fatos e ocorrências.

EXEMPLO:
“O Iraque prometeu ontem que vai revidar o bombardeio dos EUA e do Reino Unido, ocorridos próximo
a Bagdá anteontem, que teriam matado dois civis e ferido mais de 20, de acordo com o Ministério de
Saúde do país.” Folha de S.Paulo, 18/02/01

2) Função Emotiva ou Expressiva
A mensagem fica centrada no próprio emissor, expressando suas particularidades, paixões, sentimentos e
pontos de vista.

EXEMPLOS:
“Oh! Que saudades que tenho/Da aurora da minha vida,/Da minha infância querida/Que os anos não
trazem mais!” (...) Meus oito anos, Casimiro de Abreu

3) Função conativa ou pressiva
Neste caso a mensagem é carregada de interesse sobre o receptor, já que pretende persuadi-lo, conquistá-lo
para a aquisições de interesse do emissor. É a linguagem própria da propaganda comercial, dos sermões
religiosos, das aulas argumentativas.

EXEMPLOS:
"Beba Coca-cola"

4) Função Fática
Registra-se nos trechos em que o emissor pretende dar início a um processo de comunicação, esforça-se
por manter tal processo e interessa-se em encerrá-lo.

EXEMPLOS:
Bom dia, senhores!; Olá, como vai você?

5) Função Metalinguística
Aqui o emissor expressa-se a respeito da própria expressão; usa o código para referir-se ao próprio código.
Apresentam a predominância dessa função as definições, conceitos etc.

EXEMPLO:
“A palavra Geografia é formada de dois radicais de origem grega.”

6) Função Poética
Caso em que o emissor usa o código de forma artística ou lúdica. O signo é material importante em si
próprio. Poemas, romances, contos e algumas crônicas são produtos textuais em que está normalmente
presente essa função.

EXEMPLO:
“beba coca cola
babe cola
beba coca
babe cola caco
caco
cola
c l o a c a”
Décio Pignatari

Por que / Por quê / Porque ou Porquê?

Por que
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque  tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Anomalia cromossomiais

Na espécie humana, os principais casos de cariótipo anormal são as síndromes de Down (mongolismo), síndrome de Patau, Turner, Klinefelter, poli-x e duplo-y.
Essas alterações, chamadas aneuploidias, são caracterizadas pela alteração no número de um determinado tipo de cromossomo da coleção.

Síndrome de Down: Mongolismo

    A probabilidade de ocorrência de mongolismo é de um a dois casos por mil nascimento, sendo que a doença é mais frequente entre filhos de mulheres de idade avançada.
    Essa anomalia apresenta numerosos sintomas, entre os quais olhos mongóis, língua protusa (para fora da boca), retardamento mental, dentição irregular, orelhas mal formadas, baixa resistência a infecções e tempo de vida diminuído.
    O mongolismo é resultado da presença de um cromossomo a mais do tipo 21, que dessa forma apresenta trissomia.

Síndrome de Turner

    A síndrome de Turner é uma anomalia sexual caracterizada por uma monossomia do cromossomo X, sendo geralmente causada por uma não-disjunção na gametogênese paterna.
    A pessoa afetada é uma mulher com cariótipo 45 XO sem cromatina sexual, com baixa estatura, pescoço alado, infantilismo sexual e outros problemas.


Síndrome de Klinefelter

    As pessoas afetadas pela síndrome de Klinefelter são indivídous de fenótipo masculino com hipodesenvolvimento do pênis e dos testículos, desenvolvimento de glândulas mamárias, etc.
    Apresentem cromatina sexual devido ao cariótipo (47 crossomos com 1 X a mais) e geralmente resultante de uma não-disjunção na meiose materna.
   

Síndrome do poli-X
    A síndrome do poli-x é representada por mulheres que apresentam números aumentado de cromossomos X, podendo aparecer cariótipo 47XXX, 48XXXX, 49XXXXX.
    As mulheres 47 XXX são aparentemente normais, havendo alguns casos de retardo mental e distúrbio menstrual.

Síndrome do duplo-Y
    Ocorre em homens com cariótipo 47 XYY.
    Esses homens são aparentemente normais.
    Verificou-se, porém, que entre criminosos essa frequência chega 3%. Os afetados não apresentam anormalidades específicas, a não ser estatura acimda da média da população.

Síndrome de Patau
    A síndrome de Patau é uma anomalia cromossômica causada pela trissomia do cromossoma 13
    Foi descoberta em 1960 por Klaus Patau observando um caso de malformações múltiplas em um neonato, sendo trissômico para o cromossomo 13.
    Característica:
    Má formação do coração da criança (defeitos septais, dextrocardia e valvas semilunares bicúspides[4]);
    Retardo mental;
    Má formação das orelhas;
    Defeitos no couro cabeludo;
    Palato fendido.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

    É a emissão espontânea de partículas e/ou radiações de núcleos instáveis de átomos, dando origem a outros núcleos, que podem serem estáveis ou ainda instáveis.
    Caso o núcleo formado seja ainda instável, ele continuará e/ou radiação até se transformar num núcleo estável.

    As partículas emitidas pelos núcleos dos átomos dos elementos naturais podem ser de dois tipos:
    - Partículas alfa ou núcleo de átomos de hélio (4H22+);
        Quanto um núcleo radioativo emite uma partícula alfa, ele se transforma-se em outro, cujo número atômico é 2 unidades menor e com número de massa 4 unidades menor.

   
    - Partículas beta ou elétrons.
        Quando um núcleo radioativo emite uma partícula beta (elétron), um nêutron transforma-se em próton e o novo núcleo terá número atômico uma unidade maior e mesma massa.

   

    As radiações emitidas pelos núcleos dos átomos radioativos são denominadas raios gama - ondas eletromagnéticas com altíssima energia - localizada entre os raios cósmicos e os raios X no espectro eletromagnético.

Elementos radioativos naturais

    São os elementos de número atômico mais elevado, na sua grande maioria.
    Todos os isótopos com z > 83 (Po, Rn, Ra, Ac, Th, Pa e U) são radioativos.
    Parte dos isótopos com Z entre 83 e 81 (Bi, Pb E Ti) são também radiaotivos.
    Os únicos isótopos radioativos naturais com Z < 81 são: (Trídio, 14C6, 40K19, 87Rb37, 115In49, 153Sm62).

Cinética da desintegração radioativa

    Velocidade de desintegração radioativa é o número de núcleos radioativos que se desintegram por unidade de tempo.

    V = kN
    k =  constante de velocidade
    N =  números de núcleos radioativos

Meia-Vida
   
    É o tempo (t1/2) depois do qual o número de núcleos desse isótopo se reduz à metade do inicial.

    K.t1/2 = 0,693

    Vida-média = meia-vida (t1/2) / 0693

Massa atômica, Massa Molar e Estequiometria

Unidade de massa atômica
    Em 1962, num Congresso Internacional de Química a unidade de massa atômica (u) escolhida foi a massa de 1/12 do átomo de carbono com número de massa igual a 12.

Massa atômica (MA)
    Massa atômica é a massa de um átomo expressa em u.
    Indica quantas vezes a massa do átomo e maior que 1/12 da massa do átomo de 12C.

Massa atômica de um elemento

    Massa atômica de um elemento é a média ponderada das massas atômicas dos átomos de seus isótopos constituintes.

Massa molecular (MM)
    Massa molecular de uma substância é a massa das moléculas dessa substância expressa em unidades de massa atômica (u).

Mol
    É a quantidade matéria que contém tantas entidades elementares quantos são os átomos de 12C contidos em 0,012 Kg de 12C.

Constante de Avogrado
    É o número de átomos de 12C contidos em 0,012 Kg de 12C. Seu valor é: 6,02.1023 mol -1.

Massa molar
    Massa molar é a massa que contém 6.02.1023 entidades representadas pela respectiva fórmula.
    A unidade mais usada para a massa molar é g.mol-1.

Conversão de massa em quantidade de matéria (ou substância)

    Sendo m a massa de uma substância, expressa em gramas, e sendo M a sua massa molar, expressa em g/mol, podemos escrever a seguintes proporção:
    n = m/M

Solubilidade

    É a "quantidade" de A que, a uma dada temperatura, satura uma "quantidade" padrão do solvente B.

Concentração (C) em massa/massa


    C = massa de soluto / massa de solução

           massa de soluto * 100% / massa de solução

Concentração em ppm

    Cppm = massa do soluto em mg / massa de solução em Kg

 Concentração em volume/volume


    C = volume de soluto / volume de solução

Concentação em massa/volume

   
    C = massa de soluto (g) / volume de solução (L)

Concentração de quantidade de matéria/volume


    C = quantidade de soluto (mol) / volume de solução (L)

           mol/L = molaridade ou molar

Concentração de quantidade de matéria/massa


    C = quantidade de soluto (mol) / massa de solvente (Kg)
   
           mol/Kg = molalidade ou molal

Concentração em quantidade de matéria/ quantidade de matéria ou Fração Molar

    x1 = x1 / x1 + x2

Densidade

    D = massa da solução / volume da solução


   


   
       

sábado, 18 de dezembro de 2010

Correntes Maritimas


As correntes marítimas correspondem às massas de água que migram em distintos rumos ao longo dos oceanos e mares.

As massas de água que se locomovem não interagem com as águas dos lugares que percorrem, desse modo detêm suas características particulares como cor, temperatura e salinidade.

A formação das correntes marítimas, de acordo com diversas pesquisas, é resultado, dentre outros fatores, da influência dos ventos. Outro fator determinante na configuração das correntes é em relação aos movimentos terrestres, especificamente o de rotação, que faz com que as correntes migrem para direções contrárias, ou seja, no hemisfério norte movem-se no sentido horário e no hemisfério sul no sentido anti-horário, essa dinâmica das correntes é denominada de efeito de Coriolis.

As correntes não são homogêneas quanto à suas características e origem, elas podem ser: correntes quentes e correntes frias.

Correntes quentes: massas de água originadas de áreas da zona intertropical ou zonas tórridas da Terra, essas deslocam com destino às zonas polares.

Correntes frias: correntes marítimas com origem nas zonas polares e migram em sentido às regiões equatoriais.

As principais correntes marinhas do mundo são: a corrente do golfo, que se move no sentido sul-norte pela costa oeste dos EUA e depois pela Europa, a corrente do Brasil, que se move no sentido sul-norte pela costa brasileira, a corrente de Humbolt, que se move pelo oceano pacífico e, que está relacionada com o acontecimento do efeito “El-Ninõ”, e a corrente de Bengala, que se move no sentido oeste-leste na direção do Oceano Índico.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Estudos dos Gases

Propriedade dos gases

    Um gás não tem volume próprio.
    Um gás não tem forma própria.
    Os gases apresentam grande compressibilidade e expansibilidade.
    A liquefação e vaporização são acompanhadas de uma enorme variação de volume.

Alguns itens da Teoria dos Gases


    As moléculas de um gás estão em contínuo movimento e separadas entre si por grandes espaços vazios em relação ao tamanho delas.
    O movimento das moléculas se dá inteiramente ao acaso e em todas as direções e sentidos.
    As moléculas colidem continuamente contra as paredes do recipiente onde estão contidas. Dessas colisões das moléculas resulta o que se chama pressão do gás.
    As colisões das moléculas contra as paredes, bem como as colisões intermoleculares, são perfeitamente elásticas, isto é, ocorrem sem perda de energia.
    As moléculas são completamente livres em seu movimento, isto é, não ha forças de atração entre elas nem elas e as paredes do recipiente onde estão contidas.

Variáveis do estado de um gás

    As grandezas volume (V), pressão (P) e temperatura (T) são denominadas variáveis de estado do gás.

    O volume de um gás é o volume do recipiente onde ele estã contido.
    É comumente medido em metros cúbicos, decímetros cúbicos ou litros, centímetros cúbicos ou mililitros.

    A pressão de um gás é a força por unidade de superfície (P = F/S) exercida pelas moléculas do gás contras as paredes do recipiente onde está contido.
    A pressão dos gases é comumente medida em atmosferas (atm), em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torricelli (torr).

    1 atm  = 760 mmHg = 760 torr

    A temperatura de um gás é uma medida do seu estado de agitação moléculas.

    A temperatura de zero grau Celsius ou 273 K é chamada temperatura normal e a pressão de 760 mmHg ou 1 atm, pressão normal.
    Quando um gás está na temperatura e pressão normais, dizemos que está nas condições normais.

Lei de Boyle
    A temperatura constante, o volume ocupado por uma mesma quantidade de gás diminui com o aumento da pressão.

    P1V1 = P2V2  ou PV = k

Lei de Charles
     A volume constante, a pressão de uma quantidade fixa de gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta do gás.

Lei Gay-Lussac
    À pressão constante, o volume de uma quantidade fixa de gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta do gás.


 

Equação Geral do Gás ideal

    P1V1/T1 = P2V2/T2  ou PV/T = K

Volume molar
        É o volume ocupado por um mol de moléculas de substância.

Equação de estado do gás ideal

    PV = nRT

    R = 0,082 atm.L.mol/mol.k ou R = 62,3 mmHg.L/mol.K
   



  

Tipos de períodos

Período simples
    É formado por uma única oração, organizada em torno de um verbo ou uma locução verbal.

Período Composto

    É formado por mais de uma oração ou locução verbal. Dependendo de como as orações se relacionam, pode ser:

    Composto por Coordenação.
    Composto por Subordinação.
    Composto por Coordenação e subordinação.


    Período Composto por Coordenação
       
        Coordenadas assindéticas
: Nesse caso, as orações estarão junstapotas e a conexão entre elas será dada por uma pausa.
        Coordenadas sindéticas
: As orações estarão conectadas por conjunção.
           
            Aditivas: Exprimem idéia de soma, adição.
                  Conjunções aditivas: e, nem, mas também, mas ainda.

            Adversativas: Exprimem idéia de adversidade, oposição, contraste.
                  Conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto.

            Alternativas: Exprimem idéia de alternância, escolha.
                      Conjunções alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, já...já.

            Conclusivas: Exprimem idéia de conclusão.
                     Conjunções conclusivas: logo, portanto, então.

    Período Composto por Subordinação

        Conforme a função sintática que exerçam, classificam-se em substantivas, adjetivas ou adverbiais.
            Orações subordinadas substantivas
       
                Subjetivas: Exercem a função de sujeito do verbo da oração principal.
                Objetivas diretas: Exercem a função de objeto direto do verbo da oração principal.
                Objetiva indiretas: Exercem a função de objeto indireto do verbo da oração principal.
                Predicativas: Desempenham a função sintática de predicativo do sujeito da oração principal.
                Completivas nominais: Exercem a função sintática de complemento de um nome da oração principal.
                Apositivas: Exercem a função sintática de aposto de um nome da oração principal.

            Oração subordinadas adjetivas

           
                Restritivas: Restringem a significação do nome a que se referem.
                Explicativas: Não restringem, pelo contrário, acrescentam uma característica que é própria do elemento a que se refere.

            Orações subordinadas adverbiais       
               
                Causa: Expremem uma circunstância, aqui entendida como motivo.
                Comparativa: Exprimem circunstância de comparação.
                Consecutiva: Exprime circunstância de consequência.
                Concessiva: Exprime circunstância de concessão, que é o ato de conceder, de permitir, de admitir uma idéia contrária.
                Condicional: Exprime circunstância de condição.
                Conformativa: Exprime circunstância de conformidade, isto é, de acordo.
                Final: Exprime circunstancia de finalidade, entendida como o objetivo.
                Proporcional: Exprime circunstância de proporção, entendida como a relação entre duas coisas.
                Temporal: Exprime circunstância de tempo.                  

Análise Sintática

Frase
    É todo enunciado linguístico que possui sentido completo, terminando com pausa bem definida (ponto final, ponto de interrogação ou ponto de exclamação).

Oração
    É o enunciado que se organiza ao redor de um verbo ou de locução verbal. Uma oração pode ou não ter sentido.

Período

    É a frase organizada em uma ou mais orações.

    Classificação   
        Simples: formado por uma única oração, no período simples teremos apenas um verbo ou apenas uma locução verbal.
        Composto: formado por mais de uma oração, teremos tantas orações em um período quanto for o número de verbos ou de locuções verbais.

Termos essenciais da oração

    Sujeito   
        Simples.
        Composto.
        Oculto.   
        Sujeito indeterminado.
        Oração sem sujeito.

    Predicado
        Verbal.
        Nominal.
        Verbo-nominal

Termos integrantes da oração


    Objeto direto.
    Objeto indireto.   
    Complemento Nominal.
    Agente da passiva.

Termos acessórios da oração e Vocativo

    Adjunto adnominal.
    Adjunto adverbial.
    Aposto.
    Vocativo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Respiração

    A respiração orgânica ou externa é o conjunto de mecanismo que têm a finalidade de levar o oxigênio do ambiente até as células.
    A respiração celular ou interna, por sua vez, corresponde ao conjunto de reações de quebra de glicose no interior da célula.
    Nos animais de maior porte, a superfície externa do corpo é pequena em relação ao volume interno de células, por isso deve apresentar um aparelho respiratório diferenciado.
    Esses aparelhos respiratórios são de três tipos: brânquias, traquéias e pulmões.

    Brânquias
        As brânquias são típicas de animais aquáticos. Brânquias são dobras da pele com capilares em seu interior.
        Esses capilares recolhem o oxigênio dissolvido na água, distribuindo-o pelo corpo.
        Nos anelídeos, poliquetas, crustáceos, moluscos e em outros invertebrados vamos encontrar brânquias externas.
        Nos peixes e nas larvas de anfíbios as dobras originam-se de dobras das paredes das fendas branquias, na faringe, sendo por isso chamadas de brânquias internas.
        Nos peixes cartilaginosos (tubarão e raia) as fendas são visíveis, mas nos peixes ósseos (maioria dos peixes) elas são cobertas por uma peça, o opérculo.


    Traquéias
        Aparecem nos insetos e em outros artrópodes terrestres.
        São tubos ramificados dentro do corpo e que se abrem para o exterior por orifícios laterais.
        As aranhas e alguns moluscos terrestres apresentam um pulmão primitivo, denominado filotraquéias ou brânquias terrestres.

    Pulmões
        Os pulmões aparecem nos anfíbios adultos, répteis, aves e mamíferos.
        Consistem em sacos derivados da faringe, com a parede rica em dobras, são altamente irrigados por capilares sanguíneos que recolhem o oxigênio do ar.
        Os anfíbios apresentam pulmões com poucas dobras, tornando-se necessária uma respiração complementar pela pele.
        As aves, além de apresentarem superfície respiratória maior, dispõem de sacos aéreos. Esses sacos servem de reservatório de ar, diminuem a densidade do animal e são responsáveis por sua refrigeração.

        A respiração do homem

            Apresenta um par de pulmões com um grau muito intenso de ramificação,transformados em milhões pequeníssimo sacos chamados alvéolos.
            Cada alvéolo é revestido por uma rede de capilares, onde ocorre a hematose.
            Esse aparelho conta com um músculo chamado diafragma que, juntamente com a musculatura das costelas (musculatura acessória), aumenta e diminui o volume da caixa torácica, promovendo a entrada e a saída do ar dos pulmões.
            O oxigênio passa do alvéolo ao sangue e é transportado pela hemoglobina, que se transforma em oxiemoglobina.
            Entretanto, apenas uma pequena parte dos gás carbônico (20%) é transportada pela hemoglobina, na forma de carboemoblobina. A maior parte é transportada pelo plasma na forma de íon bicarbonato, devido a uma enzima chamada anidrase carbônica.


   

APRENDA O CORRETO

HOJE É DOMINGO PÉ DE CACHIMBO

Ficava imaginando como seria um pé de cachimbo, quando o correto é:
HOJE É DOMINGO PEDE CACHIMBO... Domingo é um dia especial para relaxar e fumar um cachimbo ao invés do tradicional cigarro (para aqueles que fumam, naturalmente...).

No popular se diz:
'Esse menino não pára quieto, parece que tem bichocarpinteiro'
Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'
Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?

'Cor de burro quando foge.'
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???" 
O correto é: 'Corro de burro quando foge!'

'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!"
O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado,
'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

'Quem não tem cão, caça com gato.'
Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!
O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato.... ou seja, sozinho!'

Nutrição

    É a capacidade que o organismo tem de obter do ambiente matéria-prima para a construção do corpo e energia para a realização de suas atividades.

Digestão
    É a transformação do alimento orgânico complexo em moléculas orgânicas simples.
    Essa transformação exige uma coleção de enzimas digestivas que quebram, com auxílio de água, constitui portanto, uma hidrólise enzimática do alimento.

Digestão no homem
    O tubo digestivo do homem é altamente evoluído.
    Ao longo desse tubo, o alimento é inicialmente triturado e insalivado na boca, onde sofre a ação da ptialina (enzima das glândulas salivares).
    Em seguido é deglutido e empurrado para o estômago pelos movimentos peristálticos do esôfago.
    No estômago é armazenado, misturado e atacado pelo suco gástrico.
    Vai depois para o intestino delgado, recebendo a ação do suco pancreático e posteriormente do suco intestinal.
    Durante esse percurso, o alimento é transformado em moléculas orgânicas simples (aminoácidos, monossacarídeos, álcool, ácidos graxos, nucleotídeos), que absorvidas pela parede do intestino delgado.
    Tais moléculas passam então para o sangue e são distribuídas pelo corpo.
    Na parede do intestino grosso, grande parte da água contida no alimento volta ao sangue e os resíduos acumulam-se no interior desse órgão, formando as fezes, que serão eliminadas pelo ânus.


Digestão nas aves
    Para compensar a ausência de dentes, as aves possuem dois estômagos: o estômago químico ou proventrículo e o estômago mecânico ou moela.
    As aves possuem também um papo, onde armazenam o alimento.


Digestão nos ruminantes
    Os ruminantes possuem quatro estômagos:
    Após ser rapidamente mastigado, o alimento cai na pança ou rúmen, onde ocorre a digestão da celulose.
    Passa então ao barrete, que o lança para a boca, onde é novamente mastigado, após ser deglutido outra vez.
    Passa para o folhoso, que absorve água.
    E para o coagulador que produz enzimas digestivas.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Morfologia Vegetal

As estruturas vegetais estão adaptadas ao modo autotrófico de vida.
Essas estruturas estão adaptadas às seguintes funções: crescimento, revestimento e proteção, assimilação e armazenamento, sustentação, condução e excreção.

    Crescimento
        O meristema é um tecido formado por células, com características embrionárias, isto é, não especializadas e com grande capacidade de divisão.
            Meristema primário
                Localizado na ponta da raiz e do caule.
                Apresenta três camadas de células: dermatogênio, periblema e o pleroma.
                Responsável pelo crescimento vertical do vegetal.
            Meristema secundário
                Localizado no meio dos tecidos adultos.
                Formado por dois anéis de células: câmbio e felogênio.
                Responsável pelo crescimento em espessura do vegetal.
   
    Revestimento

        Há dois tipos de tecidos protetores
            Epiderme
                Origina do meristema primário.
                Reveste a folha e partes jovens do vegetal.
                Formado por células vivas e sem clorofila.
            Súber
                Origina do felogênio
                Protege as partes mais antigas do caule e raiz.
                Formado por células mortas e ocas.

    Assimilação
        Os sistemas responsáveis pela fotossíntese (assimilação) e reserva de substâncias são formado por tecidos chamados parênquimas.
            Parênquima de assimilação
                Responsável pela fotossíntese
                Localizado nas folhas e nos caules jovens
                Apresenta duas formas: parênquima paliçádico e parênquima lacunoso.
            Parênquima de reserva
                Armazena amilo e desenvolve-se nas partes mais internas do caule, nas raízes, nas sementes e nos frutos.

    Sustentação
        Há dois tipos de grupos de células responsável pela sustentação.
        Colênquima
            Tecido flexível.
            Formado por células vivas.
            É o tecido de sustentação das estruturas primárias.
        Esclerênquima
            Tecido mais rígido, devido a substância linhina.
            Formado por células mortas.
            Encontrado nas partes lenhosas do caule e da raiz.

Fuso Horário

Os fusos horários, também denominados zonas horárias, foram estabelecidos através de uma reunião composta por representantes de 25 países em Washington, capital estadunidense, em 1884.
Nessa ocasião foi realizada uma divisão do mundo em 24 fusos horários distintos.
O fuso referencial para a determinação das horas é o Greenwich, cujo centro é 0°.
Esse meridiano, também denominado inicial, atravessa a Grã-Bretanha, além de cortar o extremo oeste da Europa e da África.
A hora determinada pelo fuso de Greenwich recebe o nome de GMT. A partir disso, são estabelecidos os outros limites de fusos horários.

A Terra realiza seu movimento de rotação girando de oeste para leste em torno do seu próprio eixo, por esse motivo os fusos a leste de Greenwich (marco inicial) têm as horas adiantadas (+); já os fusos situados a oeste do meridiano inicial têm as horas atrasadas (-).
O Brasil apresenta mais de um fuso horário, pois o país apresenta extensão territorial 4.319,4 quilômetros no sentido leste-oeste, fato que proporciona a existência de quatro fusos horários distintos, no entanto, graças ao Decreto n° 11.662, publicado no Diário Oficial de 25 de abril de 2008, o país passou a adotar somente três.

Relevo Submarino


A superfície terrestre apresenta uma grande variedade de formas e irregularidades. Ao analisar o fundo dos oceanos também foi detectada uma diversidade de formas em sua composição.

Com o desenvolvimento tecnológico alcançado durante a década de 1960, foi possível realizar análises aprofundadas do relevo submarino e estabelecer uma classificação de acordo com as diferentes formas apresentadas.

O relevo submarino segue a seguinte divisão:

Plataforma continental:
É caracterizada por ser o prolongamento submerso dos continentes, com apenas algumas modificações promovidas pela erosão marinha ou por depósitos sedimentares. Apresenta profundidade entre 10 e 500 metros, no entanto, sua profundidade média é de 200 metros. Nesta parte do relevo submarino são obtidos os recursos minerais e é realizada a maior parte das atividades pesqueiras.

Talude continental:
É uma inclinação mais aprofundada que a plataforma, podendo atingir até 3 mil metros de profundidade.

Bacia oceânica:
Corresponde à maior superfície e se estende a partir do limite do talude continental até, aproximadamente, 5 mil metros de profundidade. É formada por extensas bacias.

Dorsais:
Constituem as grandes cordilheiras e acompanham, em certos casos, o contorno dos continentes. As dorsais encontradas nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico apresentam altitudes que variam entre 2 e 4 quilômetros acima do fundo oceânico, emergindo em diversos pontos sob a forma de ilhas e arquipélagos.

Fossas abissais:
As fossas abissais estão localizadas próximas aos continentes, e formam as regiões mais profundas do relevo submarino.

Guerras Mundiais e Guerra Fria

1º Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939, e Guerra das Guerras) foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.
A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) que derrotou a coligação formada pelas Potências Centrais (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.

Após o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em 28 de Junho, o Império Austro-Húngaro.
Em 23 de Julho, graças ao apoio incondicional alemão (carta branca) ao Império Austro-Húngaro se a guerra eclodisse, foi mandando um ultimato a Sérvia.
Império Austro-Húngaro cortou todas as relações diplomáticas com o país e declarou guerra ao mesmo em 28 de Julho, começando o bombardeio à Belgrado (capital sérvia) em 29 de Julho.
A partir de 1917 a situação começou a alterar-se, quer com a entrada em cena de novos meios, como o carro de combate e a aviação militar, quer com a chegada ao teatro de operações europeu das forças norte-americanas ou a substituição de comandantes por outros com nova visão da guerra e das tácticas e estratégias mais adequadas; lançam-se, de um lado e de outro, grandes ofensivas, que causam profundas alterações no desenho da frente, acabando por colocar as tropas alemãs na defensiva e levando por fim à sua derrota.


2º Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial ou II Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945.
A Primeira Guerra Mundial - "feita para pôr fim a todas as guerras" - transformou-se no ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes, assinado em 1919, disseminou entre os alemães um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazi-fascista.
As contradições se aguçaram com os efeitos da Grande Depressão, e nesse cenário surgiram e se consolidaram vários regimes totalitários na Europa.
O germânico de origem austríaca Adolf Hitler - líder do Partido Nazista, que se tornara o Führer do Terceiro Reich - defendia que a Alemanha necessitava mais espaço vital, ou Lebensraum, e pretendia conquistá-lo na Europa Oriental.
Esta política, ao lado da contraposição ideológica, o levaria cedo ou tarde ao confronto com a URSS.
Valendo-se da Política de apaziguamento praticada pela Grã-Bretanha do Primeiro-ministro Neville Chamberlain e secundada pela França do presidente Édouard Daladier, Hitler conseguiu, inicialmente, concretizar uma série espantosa de conquistas incruentas: remilitarizou a Renânia, anexou a Áustria, e incorporou os Sudetos, destruindo a Tchecoslováquia.
Mas quando avançou sobre a Polônia, os ingleses e franceses reagiram, iniciando-se a Segunda Guerra Mundial.
A 10 de Maio de 1940, após um período de ausência de hostilidades - a "Falsa guerra" - o exército alemão lançou uma ofensiva contra os Países Baixos, dando início à Batalha da França.
Com os britânicos e franceses julgando que se repetiria a guerra de trincheiras da Primeira Guerra Mundial, e graças à combinação de ofensivas de pára-quedistas com rápidas manobras de blindados em combinação com rápidos deslocamentos de infantaria motorizada (a chamada "guerra-relâmpago" - Blitzkrieg, em alemão).
A partir de meados 1943, os exércitos Aliados foram recuperando território passo a passo.
Enquanto na frente principal os soviéticos obtinham a rendição dos alemães em Stalingrado em fevereiro.
A 6 de junho de 1944, no chamado Dia D (D-Day), os Aliados efectuaram um desembarque nas praias da Normandia (Operação Overlord).
Apesar da evidente superioridade militar Aliada as tropas alemãs resistiram tenazmente.
A 6 de agosto, a bomba atômica, "Little Boy" é lançada sobre Hiroshima do B-29 "Enola Gay", matando, instantaneamente, 75 mil pessoas.
Em 9 de agosto, foi lançada a segunda bomba, a "Fat Man", pelo B-29 "Bock's Car".

Guerra Fria

Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991).
Em resumo, foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência.
É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta ou seja bélica, "quente", entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.
A Guerra da Coreia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1962-1975) e a Guerra do Afeganistão (1979-1989) são os conflitos mais famosos da Guerra Fria.
Além da famosa tensão na Crise dos mísseis em Cuba (1962) e, também na América do Sul, a Guerra das Malvinas (1982).
Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras inter-estatais foi intensificado pela polarização entre EUA e URSS.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mapas

Mapa é a representação gráfica, em escala, das características geográficas, geológicas ou geopolíticas de uma área da Terra ou de qualquer corpo celeste.

Chama-se globo o mapa representado numa superfície esférica. A arte e a ciência da confecção de mapas é a cartografia.



A necessidade de definir distâncias e estabelecer rotas de viagem determinou a criação dos mapas, que representam determinadas porções da superfície do planeta por meio de símbolos e do desenho geométrico.

Feitos em escalas convencionais, os mapas guardam uma relação de proporção com a área representada.

Escala gráfica

A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território.

Adotando E=escala; D=distancia da realidade; d= distancia do mapa.

D= d.E



Escala numérica

A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.

Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da mesma escala gráfica apresentada anteriormente.

Cada mapa tem um conteúdo específico, que varia de acordo com a finalidade, o assunto, o nível de detalhe e o tamanho da área representada.

A nomenclatura é bastante especializada. Sob o nome de situação compreende-se o conteúdo planimétrico, isto é, os elementos concretos (linha da costa, rios, lagos, vegetação, locais povoados, lavouras e vias de comunicação terrestre); os elementos abstratos (meridianos, paralelos, fronteiras, linhas azimutais e rotas marítimas) e os letreiros. O relevo (montanhas, elevações etc.) é o conteúdo altimétrico.

Definição e classificação:

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

    Carta é a representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da atividade humana, que permite a avaliação de distâncias, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes;

    Mapa é a representação dos mesmos aspectos, mas com finalidade cultural ou ilustrativa.

A classificação dos mapas leva em consideração a área a que se referem, a escala, a finalidade e o tamanho.

    Segundo a área representada, os mapas se dividem em terrestres e celestes (ou astronômicos).

    Quanto à finalidade, a classificação dos mapas é mais complexa e minuciosa. Entre os mapas propriamente ditos, estão plantas, cartas topográficas, cartas corográficas e mapas geográficos.
        As cartas náuticas se dividem em gerais (oceanos e mares), especiais (costas e portos) e cartas de marear (rotas de navegação).

        Os aeromapas se destinam à navegação aérea. As cartas temáticas, ou cartogramas, servem para representar determinados fatos ou fenômenos em escala adequada e podem ser físicas, biológicas, políticas, de viação, estatísticas e econômicas, entre outros tipos.

    Quanto ao tamanho, os mapas podem ser pequenos, como os que figuram nos atlas escolares, gerais e temáticos; ou grandes, como os murais e geofísicos, sejam eles gerais ou escolares.

    De acordo com a escala, os mapas classificam-se em: de grande escala (até 1:25.000), que são as plantas cadastrais, de cidades, de propriedades ou de edifícios; de escala média (entre 1:25.000 e 1:300.000), que correspondem às cartas topográficas; de pequena escala, em que se incluem as cartas corográficas (de 1:300.000 a 1:1.000.000); e os mapas geográficos (acima de 1:1.000.000). Esses valores admitem pequenas variações.

Projeção

Para a representação bidimensional do globo, através dos mapas, há vários modos de projeção.

Cada uma dessas maneiras de projeção fornece mapas que oferecem diversos tipos de ponto de vista do planeta.

Cada projeção distorce a seu modo o tamanho ou a forma dos continentes, dependendo do ponto de vista fornecido pelo tipo de projeção empregado.

   
    Projeção cilíndrica

    A projeção cilíndrica consiste na projeção do globo sobre um cilindro imaginário de raio e eixo coincidentes com o raio e o eixo relacionados ao Equador.
   
    É o tipo de projeção mais comumente utilizados em mapas escolares. As áreas próximas ao Equador possuem suas formas mostradas com precisão, mas as porções mais próximas dos pólos são distorcidas inevitavelmente. Esta é a melhor projeção para fins de navegação no mar, devido ao fornecimento do melhor resultado visando trabalho com o compasso, em leituras de navegação.


    Projeção azimutal

    A projeção azimutal consiste na projeção do globo sobre um plano imaginário cujo centro é trespassado pelo eixo da Terra em relação ao Equador. em outras palavras, o ponto de vista tomado acarreta na centralização de um dos pólos terrestres na área de projeção. Por exemplo, na projeção azimutal do Pólo Sul, a Antártida localiza-se no centro do mapa. Este tipo de projeção mostra as áreas em suas reais proporções, mas esta técnica acarreta na deformação das verdadeiras formas dos continentes e países.Este tipo de projeção mostra ambos os hemisférios do planeta.



    Projeção cônica 

    A projeção cônica consiste na projeção do globo em um cone imaginário, cujo eixo é coincidente com o eixo da Terra em relação ao equador. A partir daí realiza-se a projeção, que pode conter uma ou duas linhas de latitudes notáveis (Trópico de Capricórnio, Trópico de Câncer etc). O mapa mostra a forma de áreas bastante limitadas com grande precisão, mas há distorção de dimensões de área para área. Esta projeção é utilizada principalmente para a representação das regiões do mundo adjacentes às latitudes médias.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Guerra dos Cem Anos

MONARQUIAIS NACIONAIS

A Guerra dos Cem Anos foi um conflito que marcou o processo de formação das monarquias nacionais da França e da Inglaterra.
No plano político, essa guerra foi motivada pela crise política que tomou conta da França depois da morte de Filipe, O Belo, em 1328.
Filipe, o belo

Buscando desfrutar das vantagens econômicas provenientes da unificação das coroas, o rei britânico Eduardo III exigiu o trono francês, pois era neto do falecido monarca francês.
Eduardo III

Além disso, o interesse econômico também explica esse desgastante confronto. Nesse período, os monarcas preocupavam-se em fortalecer seu poder político através da cobrança de impostos.

CONTROLE FISCAL DE FLANDRES

Foi a partir dessa situação que ingleses e franceses disputaram o controle fiscal sobre a próspera região de Flandres.
Por um lado, os ingleses buscavam controlar Flandres pelo fato de fornecer a lã utilizada pelos seus tecelões.
No entanto, a França exercia o controle político na região por causa de antigos vínculos feudais.

INGLATERRRA VITORIOSA

Em grande parte do confronto, os ingleses venciam os exércitos franceses impondo uma pesada derrota. No ano de 1415, as tropas inglesas tomaram parte do território francês aprisionando o rei Carlos VI e dominando a cidade de Paris.
Carlos IV

O triunfo britânico foi logo legitimado com a assinatura do Tratado de Troyes, que transferiu a porção norte da França para os domínios do rei inglês Henrique V.
Henrique V

Até então, parecia ser impossível que os franceses pudessem reverter a supremacia alcançada pelos britânicos.

JOANA D'ARC: CONTRA OFENSIVA FRANCESA

Entretanto, no ano de 1429, o papel desempenhado por uma obstinada francesa chamada Joana D’Arc deu outros destinos para esse conflito.
Liderando um pequeno exército organizado pelo monarca Carlos VII, essa lendária guerreira conseguiu reconquistar a região de Orleans do domínio inglês.
Logo em seguida, a euforia causada com essa conquista também possibilitou a retomada de Reims. Imediatamente, os ingleses ficaram alarmados com os feitos daquela desconhecida camponesa.
Enquanto Carlos VII foi aclamado como novo rei da França, os ingleses planejavam capturar e assassinar Joana D’Arc.

PRISÃO E MORTE DE JOANA D'ARC

Aprisionada graças aos esforços do duque de Borgonha, Joana D’Arc foi oferecida aos tribunais eclesiásticos sob a acusação de bruxaria. Julgada e condenada, a heroína francesa foi queimada viva na cidade Rouen, no ano de 1431. Com isso, os ingleses almejavam abafar uma possível reação militar por parte da França.

Duque de Borgonha
No entanto, as conquistas empreendidas pela santificada guerreira mobilizaram a população francesa em novas batalhas contra a Inglaterra.

VITORIA DA FRANÇA

Espelhados em Joana D’Arc, os franceses impuseram seguidas derrotas aos exércitos britânicos.
Em 1453, a conquista da cidade de Bordeaux obrigou os ingleses a admitir sua derrota, dando fim à Guerra dos Cem Anos.
Depois disso, a monarquia francesa ganhou amplos poderes sob a tutela do rei Carlos VII.

Figuras de Linguagem

São recursos que tornam mais expressivas as mensagens.

Subdividem-se em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.

Figuras de Som

    ALITERAÇÃO
    Consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.

        "Despudorada, dada\ À danada agrada andar seminua."
         (Chico Buarque)

    ASSONÂNCIA

    Consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos.

        "Sou um mulato nato no sentido lato
         mulato democrático do litoral."
         (Caetano Veloso)

    PARONOMÁSIA
    Consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.

        "Eu que passo, penso e peço."
         (Sidney Miller)

Figuras de Construção

    ELIPSE
    Consiste na omissão de um termo facilmente identificável no texto.
   
        "Na sala, apenas quatro ou cinco convidados." (omissão de havia)
         (Machado de Assis)

    ZEUGMA
    Consiste na elipse de um termo que já apareceu antes.

        Ele prefere cinema, eu, teatro. (omissão de prefiro)

    POLISSÍNDETO
    Consiste na repetição de conectivos, ligando termos da oração ou elementos do período.

        "E sob as ondas ritmadas
         e sob as nuvens e os ventos
         e sob as pontes e sobe o sarcasmo
         e sob a gosma e sob o vômito (...)"
         (Carlos Drummond de Andrade)

    ASSÍNDETO
    Consiste na ausência de conectivos.

        "Clara passeava no jardim com as crianças.
         O céu era verde sobre o gramado,
         a água era dourada sob as pontes,
         outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados,
         o guarda-civil sorria, passavam bicicletas,
         a menina pisou a relva para pegar um pássaro,
         o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranquilo em
         redor de Clara."
         (Carlos Drummond de Andrade)

    INVERSÃO
    Consiste na mudança de ordem natural dos termos na frase.

        "De tudo ficou um pouco.
         Do meu medo. Do teu asco."
         (Carlos Drummond de Andrade)

    SILEPSE
    Consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com que se subentende, com o que está implícito.
   
        Silepse de gênero
            Vossa Excelência está preocupado.

        Silepse de número
            Os sertões conta a Guerra de Canudos

        Silepse de pessoa
            "O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que derrete na boca."
             (Manuel Bandeira)

    ANACOLUTO
    Consiste em deixar um termo solto na frase.
   
    "O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto."
     (Carlos Drummond de Andrade)

    PLEONASMO   
    Consiste numa redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
   
    "A ti trocou-te a máquina mercante."
     (Gregório de Matos)

    ANÁFORA
    Consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.

    "Amor é fogo que arde sem se ver;
     É ferida que dói e não se sente;
     É um contentamento descontente;
     É dor que desatina sem doer"
     (Camões)

Figuras de pensamento

    ANTÍTESE
    Consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido.
   
    "Os jardins têm vida e morte..."
     (Cecília Meireles)

    IRONIA
    É a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.

    "A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças."
     (Monteiro Lobato)

    EUFEMISMO
    Consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca, em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.

    "Você não foi feliz nos exames." (em vez de você foi reprovado)

    HIPÉRBOLE
    Trata-se de exagerar uma idéia com finalidade enfática.

    Estou morrendo de sede.

    PROSOPOPÉIA ou PERSONIFICAÇÃO
    Consiste em atribuir a seres inanimados predicados que são próprios dos seres animados.

    O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    GRADAÇÃO ou CLÍMAX
    É a apresentação de idéias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax).

    "Um coração chagado de desejos
     Latejando, batendo, restrugindo."
     (Vicente de Carvalho)

    APÓSTROFE
    Consiste na interpelação enfática a alguém (ou a alguma coisa personificada).

    "Senhor Deus dos desgraçados!
     Dizei-me vós, Senhor Deus!"
     (Castro Alves)

Figuras de Palavras

    METÁFORA
    Consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    "Meu pensamento é um rio subterrâneo."
    (Fernando Pessoa)

    METONÍMIA
    Consiste numa transposição de significado, ou seja, uma    palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado.

    Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)

    CATACRESE
    Ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo. Entretanto devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado.

    O pé da mesa estava quebrado.

    ANTONOMÁSIA
    Consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique com facilidade.

    Os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles)

    SINESTESIA
    Trata-se de mesclar, numa expressão, sensação percebida por diferentes órgãos do sentido.

    A lua crua da madrugada invadia meu quarto.

       
   

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Renascimento ou Renascença

Renovação cultural que teve no início na península Itálica a partir do século XIV, sob influência da cultura grego-romana, esse movimento influenciou as artes, a literatura, a ciência e a filosofia.

Esse grande movimento de idéias costuma ser dividido em três períodos: pré-Renascimento (ou Trecento, século XIV), o Quatrocento (século XV) e o Cinquecento (séculos XVI).

Pré-Renascimento

Os representantes dos Trecento ainda carregavam traços medievais, já começavam a apontar para uma nova forma artística.

Teve o principal centro: Florença.

Representantes

Dante Alighieri, autor da Divina Comédia.
Franncesco Petrarca, considerado "pai do humanismo".
Giovanni Boccacio , autor de Decameron.
Giotto di Bondone, explorou a técnica do afresco

Quatrocento

Aperfeiçoamente das técnicas e aproximação com a ciência.

Representantes

Fillippo Brunelleschi, arquiteto que construiu a cúpula da catedral de Florença.
Donattelo.
Masaccio.
Sandro Botticelli, autor do Nascimento de Vênus.
Paolo Uccello.
Fra Angelico.
Andrea Mantegna.


Cinquecento - Apogeu da Renascença

Período de plena maturidade do Renascimento

Representantes
Leonardo da Vinci.
Michelangelo Buonarroti.
Lucovico Ariosto.
Torquato Tasso.
Nicolau Maquiavel.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sequência

É a ordenação de elementos de um conjunto, de tal forma que cada elemento se associe a uma posição.
Um elemento, ou termo, de um sequência é indicada por an, onde n representa a posição ocupada.

Termo geral de uma sequência





Expressão que relaciona o valor do termo com sua posição.

Progressão aritmética

Sequência em que se obtém cada termo, a partir do segundo, adicionando-se uma constante r ao termo anterior.
r chama-se razão da PA.

r>0 --> PA crescente
r=0 --> PA constante
r<0 --> PA descrescente

Termo Geral da PA





Para dois termos quaisquer an e ak, podemos escrever:




Propriedade da PA
Qualquer termo de uma PA, a partir do segundo é média aritmética entre o anterior e o posterior.






Soma dos termos de uma PA






Progressão Geométrica

É a sequência em que se obtém cada termo a partir do segundo, multiplicando-se o anterior por uma constante q chamada razão da PG.

------------------------------------------

a1 > 0 e q > 1

ou                            --> PG crescente

a1 < 0 e 0 < q < 1

------------------------------------------

a1 < 0 e q > 1

ou                          --> PG decrescente 

a1 > 0 e 0 < q < 1

-------------------------------------------

para qualquer a1 e q < 0 --> PG alternante

para quaquer a1 e q = 1 --> PG constante

-------------------------------------------

Termo geral da PG






Produto dos termos de uma PG finita
  





Numa PG finita de n termos e razão q, o produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produtos dos extremos.

Soma dos termos de uma PG finita

    PG com q = 1




 

PG com q diferente 1










Soma dos termos de uma PG infinita