terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Anomalia cromossomiais

Na espécie humana, os principais casos de cariótipo anormal são as síndromes de Down (mongolismo), síndrome de Patau, Turner, Klinefelter, poli-x e duplo-y.
Essas alterações, chamadas aneuploidias, são caracterizadas pela alteração no número de um determinado tipo de cromossomo da coleção.

Síndrome de Down: Mongolismo

    A probabilidade de ocorrência de mongolismo é de um a dois casos por mil nascimento, sendo que a doença é mais frequente entre filhos de mulheres de idade avançada.
    Essa anomalia apresenta numerosos sintomas, entre os quais olhos mongóis, língua protusa (para fora da boca), retardamento mental, dentição irregular, orelhas mal formadas, baixa resistência a infecções e tempo de vida diminuído.
    O mongolismo é resultado da presença de um cromossomo a mais do tipo 21, que dessa forma apresenta trissomia.

Síndrome de Turner

    A síndrome de Turner é uma anomalia sexual caracterizada por uma monossomia do cromossomo X, sendo geralmente causada por uma não-disjunção na gametogênese paterna.
    A pessoa afetada é uma mulher com cariótipo 45 XO sem cromatina sexual, com baixa estatura, pescoço alado, infantilismo sexual e outros problemas.


Síndrome de Klinefelter

    As pessoas afetadas pela síndrome de Klinefelter são indivídous de fenótipo masculino com hipodesenvolvimento do pênis e dos testículos, desenvolvimento de glândulas mamárias, etc.
    Apresentem cromatina sexual devido ao cariótipo (47 crossomos com 1 X a mais) e geralmente resultante de uma não-disjunção na meiose materna.
   

Síndrome do poli-X
    A síndrome do poli-x é representada por mulheres que apresentam números aumentado de cromossomos X, podendo aparecer cariótipo 47XXX, 48XXXX, 49XXXXX.
    As mulheres 47 XXX são aparentemente normais, havendo alguns casos de retardo mental e distúrbio menstrual.

Síndrome do duplo-Y
    Ocorre em homens com cariótipo 47 XYY.
    Esses homens são aparentemente normais.
    Verificou-se, porém, que entre criminosos essa frequência chega 3%. Os afetados não apresentam anormalidades específicas, a não ser estatura acimda da média da população.

Síndrome de Patau
    A síndrome de Patau é uma anomalia cromossômica causada pela trissomia do cromossoma 13
    Foi descoberta em 1960 por Klaus Patau observando um caso de malformações múltiplas em um neonato, sendo trissômico para o cromossomo 13.
    Característica:
    Má formação do coração da criança (defeitos septais, dextrocardia e valvas semilunares bicúspides[4]);
    Retardo mental;
    Má formação das orelhas;
    Defeitos no couro cabeludo;
    Palato fendido.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

    É a emissão espontânea de partículas e/ou radiações de núcleos instáveis de átomos, dando origem a outros núcleos, que podem serem estáveis ou ainda instáveis.
    Caso o núcleo formado seja ainda instável, ele continuará e/ou radiação até se transformar num núcleo estável.

    As partículas emitidas pelos núcleos dos átomos dos elementos naturais podem ser de dois tipos:
    - Partículas alfa ou núcleo de átomos de hélio (4H22+);
        Quanto um núcleo radioativo emite uma partícula alfa, ele se transforma-se em outro, cujo número atômico é 2 unidades menor e com número de massa 4 unidades menor.

   
    - Partículas beta ou elétrons.
        Quando um núcleo radioativo emite uma partícula beta (elétron), um nêutron transforma-se em próton e o novo núcleo terá número atômico uma unidade maior e mesma massa.

   

    As radiações emitidas pelos núcleos dos átomos radioativos são denominadas raios gama - ondas eletromagnéticas com altíssima energia - localizada entre os raios cósmicos e os raios X no espectro eletromagnético.

Elementos radioativos naturais

    São os elementos de número atômico mais elevado, na sua grande maioria.
    Todos os isótopos com z > 83 (Po, Rn, Ra, Ac, Th, Pa e U) são radioativos.
    Parte dos isótopos com Z entre 83 e 81 (Bi, Pb E Ti) são também radiaotivos.
    Os únicos isótopos radioativos naturais com Z < 81 são: (Trídio, 14C6, 40K19, 87Rb37, 115In49, 153Sm62).

Cinética da desintegração radioativa

    Velocidade de desintegração radioativa é o número de núcleos radioativos que se desintegram por unidade de tempo.

    V = kN
    k =  constante de velocidade
    N =  números de núcleos radioativos

Meia-Vida
   
    É o tempo (t1/2) depois do qual o número de núcleos desse isótopo se reduz à metade do inicial.

    K.t1/2 = 0,693

    Vida-média = meia-vida (t1/2) / 0693

Massa atômica, Massa Molar e Estequiometria

Unidade de massa atômica
    Em 1962, num Congresso Internacional de Química a unidade de massa atômica (u) escolhida foi a massa de 1/12 do átomo de carbono com número de massa igual a 12.

Massa atômica (MA)
    Massa atômica é a massa de um átomo expressa em u.
    Indica quantas vezes a massa do átomo e maior que 1/12 da massa do átomo de 12C.

Massa atômica de um elemento

    Massa atômica de um elemento é a média ponderada das massas atômicas dos átomos de seus isótopos constituintes.

Massa molecular (MM)
    Massa molecular de uma substância é a massa das moléculas dessa substância expressa em unidades de massa atômica (u).

Mol
    É a quantidade matéria que contém tantas entidades elementares quantos são os átomos de 12C contidos em 0,012 Kg de 12C.

Constante de Avogrado
    É o número de átomos de 12C contidos em 0,012 Kg de 12C. Seu valor é: 6,02.1023 mol -1.

Massa molar
    Massa molar é a massa que contém 6.02.1023 entidades representadas pela respectiva fórmula.
    A unidade mais usada para a massa molar é g.mol-1.

Conversão de massa em quantidade de matéria (ou substância)

    Sendo m a massa de uma substância, expressa em gramas, e sendo M a sua massa molar, expressa em g/mol, podemos escrever a seguintes proporção:
    n = m/M

Solubilidade

    É a "quantidade" de A que, a uma dada temperatura, satura uma "quantidade" padrão do solvente B.

Concentração (C) em massa/massa


    C = massa de soluto / massa de solução

           massa de soluto * 100% / massa de solução

Concentração em ppm

    Cppm = massa do soluto em mg / massa de solução em Kg

 Concentração em volume/volume


    C = volume de soluto / volume de solução

Concentação em massa/volume

   
    C = massa de soluto (g) / volume de solução (L)

Concentração de quantidade de matéria/volume


    C = quantidade de soluto (mol) / volume de solução (L)

           mol/L = molaridade ou molar

Concentração de quantidade de matéria/massa


    C = quantidade de soluto (mol) / massa de solvente (Kg)
   
           mol/Kg = molalidade ou molal

Concentração em quantidade de matéria/ quantidade de matéria ou Fração Molar

    x1 = x1 / x1 + x2

Densidade

    D = massa da solução / volume da solução