sábado, 5 de fevereiro de 2011

5. ENEM

 
 
Funções da linguagem

1) Função referencial
A mensagem é de natureza informativa, centrada no objeto ou no assunto de que trata. Procura deixar o
receptor informado, ciente de fatos e ocorrências.

EXEMPLO:
“O Iraque prometeu ontem que vai revidar o bombardeio dos EUA e do Reino Unido, ocorridos próximo
a Bagdá anteontem, que teriam matado dois civis e ferido mais de 20, de acordo com o Ministério de
Saúde do país.” Folha de S.Paulo, 18/02/01

2) Função Emotiva ou Expressiva
A mensagem fica centrada no próprio emissor, expressando suas particularidades, paixões, sentimentos e
pontos de vista.

EXEMPLOS:
“Oh! Que saudades que tenho/Da aurora da minha vida,/Da minha infância querida/Que os anos não
trazem mais!” (...) Meus oito anos, Casimiro de Abreu

3) Função conativa ou pressiva
Neste caso a mensagem é carregada de interesse sobre o receptor, já que pretende persuadi-lo, conquistá-lo
para a aquisições de interesse do emissor. É a linguagem própria da propaganda comercial, dos sermões
religiosos, das aulas argumentativas.

EXEMPLOS:
"Beba Coca-cola"

4) Função Fática
Registra-se nos trechos em que o emissor pretende dar início a um processo de comunicação, esforça-se
por manter tal processo e interessa-se em encerrá-lo.

EXEMPLOS:
Bom dia, senhores!; Olá, como vai você?

5) Função Metalinguística
Aqui o emissor expressa-se a respeito da própria expressão; usa o código para referir-se ao próprio código.
Apresentam a predominância dessa função as definições, conceitos etc.

EXEMPLO:
“A palavra Geografia é formada de dois radicais de origem grega.”

6) Função Poética
Caso em que o emissor usa o código de forma artística ou lúdica. O signo é material importante em si
próprio. Poemas, romances, contos e algumas crônicas são produtos textuais em que está normalmente
presente essa função.

EXEMPLO:
“beba coca cola
babe cola
beba coca
babe cola caco
caco
cola
c l o a c a”
Décio Pignatari

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

4. ENEM


Vitaminas

São substâncias essenciais requeridas em pequenas quantidades e que têm funções específicas no organismo.
Dividem-se em dois grandes grupos: lipossolúveis e hidrossolúveis.
As vitaminas hidrossolúveis são excretáveis, enquanto as lipossolúveis são de excreção difícil.
As vitaminas lipossolúveis podem acumular-se no organismo e originar quadros de hipervitaminose (excesso de vitamina).
A absorção das vitaminas lipossolúveis faz-se com a das gorduras da dieta.
Portanto, todos os fatores que afetam a absorção dos lipídeos influem na absorção de vitaminas lipossolúveis.

As vitaminas lipossolúveis são: A, D, E e K.
As vitaminas hidrossolúveis são: Tiamina, riboflavina, ácido nicotínico, Vitamina B6, biotina, ácido pantotênico, ácido fólico, Vitamina B12 e Vitamina C.

Lesões e doenças provocadas por carência ou excesso de nutrientes

Vitamina A

Hipovitaminose
O primeiro sinal de deficiência de vitamina A é a diminuição da percepção da luz crepuscular, conhecida como cegueira noturna ou emeralopia.
As alterações dos epitélios são frequentes.
Conjuntiva e córnea aparecem secas, ásperas, opacas, tornando o globo ocular duro, constituindo a xeroftalmia.

Hipervitaminose
O excesso de vitamina A produz intoxicação que se manifesta por vômito, aumento da pressão intracraniana e papiledema.

Vitamina D

Hipovitaminose

A hipovitaminose D resulta em absorção intestinal insuficiente de cálcio, o que diminui a mineralização da matriz óssea.
Essa lesão óssea manifesta-se sob duas formas: raquitismo na criança e osteomalácia no adulto.

Hipervitaminose
Não se conhecem casos de hipervitaminose por exposição constante à luz solar. Hipervitaminose D ocorre por ingestão excessiva da vitamina.
Os sinais e sintomas são: hipercalemia (excesso de cálcio no sangue), hipercalciúria (excesso de cálcio na urina), desidratação e cálculos renais.

Vitamina E

Hipovitaminose
Não são conhecidos casos de deficiência de vitamina E.

Hipervitaminose
O excesso de vitamina E não causa problemas à saúde. Foram descritos apenas alguns casos de deficiência de vitamina K após megadoses de vitamina E.

Vitamina K
Como a vitamina K é importante no processo de coagulação do sangue, o aparecimento de hemorragias ou de verdadeiras hemorrágica representa a manifestação principal da hipovitaminose.

Tiamina (Vitamina B1)
A deficiência de tiamina no homem e em animais afeta os sistemas circulatório, muscular, nervoso e digestivo.
A doença resultante da deficiência de tiamina é conhecida como beribéri.
O beribéri consiste em uma síndrome polineurítica com comprometimento cardiovascular e, em grau menor, gastrintestinal.

Riboflavina
No homem, as manifestações da arriboflavinose consistem em dermatite seborréia, fotofobia, anemia, neuropatia, queilose angular, estomatite e glossite.

Niacina
A consequência clássica da carência de niacina é a pelagra, indicada como "doença dos 3D": dermatite, diarréia e demência.

Vitamina B6
A síndrome carencial dessa vitamina foi estudada experimentalmente em animais e no  homem não se encontra, ao menos em sua forma completa, na patologia espontânea.

Ácido Pantotênico
Não se conhece deficiência espontânea de pantotenato em humanos. Voluntários que ingeriram um antagonista da vitamina desenvolveram vômitos, fraqueza, desconforto abdominal, cãibras, insônia e parestesia das extremidades.

Biotina
Deficiência espontânea em humanos nunca foi descrita, exceto em pacientes submetidos a nutrição parenteral (endovenosa) manifestando depressão, sonolência, lassidão, alucinação, ansiedade, dores musculares.

Vitamina B12
A consequência clássica da carência espontânea da vitamina B12 é a anemia perniciosa.

Folacina
A deficiência de folacina, comum no alcoolismo crônico provoca anemia megaloblástica.

Vitamina C
A carência do ácido ascórbico é responsável pelo escorbuto. O quadro é dominado por hemorragia, em virtude do aumento da fragilidade capilar.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

3. ENEM

Império Inca

O Império Inca foi criado pela civilização inca e foi o maior império da América pré-colombiana.
Fisicamente os Incas eram de pequena estatura, pele morena, variando do moreno claro ao escuro, cabelos pretos e lisos quase imberbes.
A área dominada pelo Império Inca foi uma das mais extensas dentre todos os impérios conhecidos.  Habitavam a região hoje ocupada pelo Equador, Peru, norte do Chile, Oeste da Bolívia e noroeste da Argentina. Mais de dez milhões de índios haviam se fundido nesta unidade política e cultural que era de elevado nível.

Sociedade

A organização dos incas era de forma piramidal, sendo o Inca, o chefe supremo, com poderes divinos.
O imperador, conhecido por Sapa Inca, era considerado um deus na Terra. A sociedade era extremamente hierarquizada e formada por: nobres ( governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses).
Havia impossibilidade de se mudar de extrato social.
No ápice da pirâmide temos o grande Inca o qual realizava o culto ao Sol. Os sacerdotes eram responsáveis por sacrifícios, adivinhações e também pela educação de jovens nobres.  Em seguida vinham os nobres que geralmente eram membros da família do Inca, ou descendentes dos chefes de clãs que passaram a integrar o império.
O povo tinha um papel extremamente importante na sociedade na medida em que era responsável pela sobrevivência alimentar através do cultivo da terra e, também, pelas guerras que faziam parte das formas de controle da produção em uma área bastante extensa. As terras eram divididas em três partes. Os produtos obtidos do cultivo da primeira parte eram oferecidos ao culto do Sol, os da segunda parte para o Inca e os da terceira parte para a comunidade.

Cultura

A cultura inca — resultado da mistura das culturas preexistentes na região andina — era muito rica, principalmente no que se refere à arte, intimamente ligada à ciência, à religião e ao cotidiano.
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de  pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias.

Religião

A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti ). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).

2. ENEM

 
Enem 2007 - Ciência Humanas e suas Tecnologias
 
Pirâmide etária

É a representação do número de habitantes (em valores absolutos ou em valores relativos) e sua distribuição por sexo e grupos de idade.
Ela pode retratar dados da população mundial, de um país, um estado, uma cidade etc.
Seu formato nos permite extrair informações sobre a dinâmica demográfica da população

Se a pirâmide apresenta um aspecto triangular, o percentual de jovens no conjunto da população é alto. A base larga indica que nasce muita gente, ou seja, que a taxa de natalidade é alta.
O topo estreito indica uma pequena participação percentual de idosos na população, portanto, a expectativa de vida é baixa. Alta taxa de natalidade e baixa expectativa de vida são características de subdesenvolvimento.

Ao contrário, se a pirâmide não apresentar grande diferença da base ao topo, podemos concluir que a população recenseada apresenta baixa natalidade e alta expectativa de vida, que são características de paises desenvolvidos historicamente antigos.

Quando observamos uma pirâmide etária, é necessário ter em mente, ainda, a história da população recenseada. Por exemplo, os países europeus que participaram diretamente da Segunda Guerra (1939-1945) apresentam forte afunilamento na parte da pirâmide correspondente à população na faixa etária dos nascidos no período.

Com o final da guerra, ao contrário, a taxa de natalidade cresceu vertiginosamente, fenômeno conhecido como baby boom.

Se um país ou região que ocorra grande entrada ou saída de pessoas, a forma da pirâmide também se alterará.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

1. ENEM


Ciência da Natureza e suas Tecnologias - 2009 1ª dia

 Os ciclos biogeoquímicos

O processo contínuo de retirada e devolução de elementos químicos constitui os chamados ciclos biogeoquímicos.

O ciclo do carbono e do oxigênio

As cadeias de carbono (moléculas orgânicas) que formam o corpo dos seres vivos são fabricados pelos seres autotróficos através do processo de fotossíntese, a partir do gás carbônico do ambiente.
O carbono passa então a circular pela cadeia alimentar na forma de moléculas orgânicas.
Sua devolução ao ambiente, sob a forma de gás carbônico, realiza-se pela respiração de animais e vegetais, pela decomposição de seus corpos, ou pela queima de combustíveis como carvão e petróleo.




Enquanto a fotossíntese produz oxigênio, a respiração consome esse gás.
Assim, o ciclo do oxigênio está ligado ao processo de construção de cadeias de carbono (fotossíntese) e à destruição dessas cadeias (respiração).
Por isso, há uma relação muito estreita entre o ciclo do carbono e o do oxigênio.



O ciclo da água

A energia solar desempenha um papel importante no ciclo da água.
Graças a essa energia, a água em estado líquido sofre constante evaporação e penetra na atmosfera em forma de vapor.
A volta ao estado líquido se dá por meio de precipitação, como a chuva e a neve.
Através de um escoamento superficial, ela pode formar rios e lagos e voltar para o oceano.
Pode também infiltrar-se no solo, formando lençóis de água subterrânea, passível de ser absorvida pelos vegetais.
A água retirada do ambiente pelos seres vivos retorna à atmosfera pelos processos de transpiração, excreção, respiração e decomposição dos cadáveres.



O ciclo do nitrogênio

O nitrogênio é um elemento químico importante, pois entra na constituição das proteínas e os ácidos nucléicos.
Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída por nitrogênio, somente as cianofíceas e algumas bactérias conseguem aproveitar o nitrogênio livre, transformando em amoníaco e nitrato.
Esse processo é chamado fixação do nitrogênio.
Uma parte do amoníaco fabricado pelas bactérias e cianofíceas espalha-se no ambiente, onde sofre um processo conhecido nitrificação.
Nesse processo, o amoníaco é oxidado por outro grupo de bactérias do gênero Nitrossomas e Nitrosococcus, transformando-se em nitrito.
Os nitritos, por sua vez, são oxidados por bactérias do gênero Nitrobacter, transformando-se em nitratos.
Esses nitratos podem então ser absorvidos e utilizados pelas plantas na fabricação de seus aminoácidos e através da cadeia alimentar, passam para o corpo dos animais.
A reciclagem do nitrogênio contido no organismo dos seres vivos ocorre depois de sua morte ou quando o animal elimina excretas.
Em ambos os casos, as proteínas ou os resíduos nitrogenados são atacados por decompositores, dando origem ao amoníaco.
Este se junta ao amoníaco proveniente da fixação do nitrogênio atmosférico e é transformado sucessivamente em nitrato e nitrito, sendo finalmente absorvido pelas plantas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Circulação

O aparelho circulatório é o responsável pelo transporte de substâncias no interior do corpo.
É indispensável nos animais de grande porte, nos quais as substâncias devem percorrer distâncias longas, o que torna ineficiente o transporte por difusão.

Distinguimos nos animais dois tipos de circulação: aberta e fechada.

Circulação aberta
É formada por um órgão bombeador de sangue - o coração -, alguns vasos e um conjunto de lacunas onde estão os órgãos.
Esses órgãos estão mergulhados no sangue das lacunas, não apresentando portanto ramificações capilares.
A circulação aberta é encontrada nos artrópodes e na maioria dos moluscos.

Circulação fechada
Caracteriza pela ausência das lacunas.
O sangue sempre corre no interior de vasos, que se ramificam ao chegar aos órgãos, formando capilares.
A circulação fechada é encontrada nos anelídeos, nos moluscos cefalópodes (polvo) e nos vertebrados.

A circulação dos vertebrados
Nos vertebrados, a circulação é sempre fechada e o coração situa-se abaixo do tubo digestivo (coração ventral).
Ela pode ser simples ou dupla, completa ou incompleta.

Circulação simples
Será simples num circuito completo pelo corpo, o sangue passa apenas uma vez pelo coração.
Neste tipo de circulação, encontrada nos peixes, o coração tem apenas duas cavidades: uma aurícula e um ventrículo.

Circulação dupla
Será dupla quando num circuito completo pelo corpo, o sangue passa duas vez pelo coração.

Circulação dupla incompleta
É encontrada nos anfíbios e répteis. O coração desses animais possui três cavidades: duas aurículas e um ventrículo.
O sangue venoso proveniente do corpo chega à aurícula direita, passa para o ventrículo e é bombeado para o pulmão.
O sangue arterial que vem do pulmão entra na aurícula esquerda, passa para o ventrículo e é bombeado para o corpo, onde deixa o oxigênio e recolhe o gás carbônico.
No ventrículo dos répteis existe um septo mas é incompleto, não chegando a dividir a cavidade em duas.
Nos répteis crocodilianos (jacaré), este septo, chamado de septo de Sabatier, é completo; porém, devido a outros detalhes da circulação, continua havendo mistura dos dois tipo de sangue.

Circulação dupla completa
Caracteriza as aves e os mamíferos. O processo é idêntico ao descrito acima, mas o ventrículo está dividido em duas cavidades, separando o sangue venoso do arterial.
Juntamente com a maior superfície respiratória, é um fator importante para a homeotermia, pois a manutenção de uma temperatura constante envolve gasto de energia e oxigênio.

A circulação no homem
Como nos outros mamíferos, a circulação do homem é dupla e completa dividida em pequena circulação ou circulação pulmonar (coração - pulmão - coração) e grande circulação ou circulação sistêmica (coração - corpo - coração).
Nesse percurso, os vasos que saem do coração são chamados de artérias e os que chegam até ele são chamados de veias.

ATENÇÃO:

Em geral as artérias conduzem sangue arterial (rico em oxigênio), com exceção da artéria pulmonar, que conduz sangue venoso do ventrículo direito aos pulmões.
E em geral as veias conduzem sangue venoso (rico em gás carbônico), com exceção da veia pulmonar, que conduz sangue arterial dos pulmões para aurícula esquerda.

Controle dos batimentos do coração

Quando o ventrículo se contrai (sístole) o sangue não pode voltar para as aurículas, pois existem válvulas (tricúspide no lado direito e mitral no esquerdo) que só dão passagem de cima para baixo.
Em seguida, o ventrículo relaxa (diástole) e o sangue, nas artérias aorta e pulmonar, não volta para o ventrículo devido à presença de válvulas (semilunares).
As sístoles são controladas por um grupo especiais de células, chamadas de nódulo sinoatrial (marcapasso), situado na aurícula direita.

Clima

O tempo corresponde a um estado momentâneo da atmosfera num determinado lugar, com relação à combinação de certos fenômenos físicos, como temperatura, umidade, ventos e nebulosidades.
O clima corresponde ao comportamento do tempo em um determinado lugar durante um período suficientemente longo, ou seja, é a sucessão dos diferentes tipos de tempo.
Sabe-se que cada lugar ou região apresenta um clima próprio. Porque cada lugar apresenta um conjunto distinto de fatores climáticos, ou seja, características que determinam o clima: latitude, altitude, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, relevo, vegetação e urbanização.

Fatores climáticos

Latitude
Quanto maior a latitude, ou seja, quanto mais nos afastamos do Equador, em direção aos pólos, menores são as temperaturas médias anuais.
A variação latitudinal é o principal fator de diferenciação das zonas climáticas - polar, temperada e tropical. Porém, em cada uma dessas zonas encontramos variados tipos de clima.

Altitude
Quanto maior a altitude, menor a temperatura média do ar.
Quanto maior a altitude, mais rarefeito se torna o ar, ou seja, há uma menor concentração de gases e de umidade, o que diminui a retenção de calor nas camadas mais elevadas da atmosfera e, em consequência, a temperatura.

Massas de ar
Grandes porções da atmosfera que podem se estender por milhares de quilômetros. Formam-se quando o ar permanece sobre uma superfície homogênea e se deslocam por diferença de pressão, levando as condições de temperatura e umidade da região em que se originam.
Podemos caracterizar as massas de ar da seguinte forma: as oceânicas são úmidas e as continentais, secas; as tropicais e equatoriais são quentes, eas temperadas e polares são frias.

Continentalidade e maritimidade
A maior ou menor proximidade de grandes massas de água exerce forte influência sobre a umidade do ar, mas também sobre a temperatura.
Em áreas que sofrem influência da continentalidade, há maior variação de temperatura ao longo de um dia, ou mesmo de uma estação, do que em áreas que sofrem influência da maritimidade.
Isso ocorre porque o calor específico da água é maior que o da terra.


Correntes marítimas
Extensas porções de água que se deslocam pelo oceano, quase sempre nas mesmas direções, como se fossem larguíssimos "rios" dentro do mar, movimentadas pela ação dos ventos e pela rotação da Terra.
Diferenciam-se das águas do entorno do continente em temperatura, salinidade e direção. Causam grande influência no clima, principalmente porque alteram a temperatura atmosférica.

Vegetação
Os diferentes tipos de cobertura vegetal - tundra, floresta tropical, campos etc. - apresentam grande variação de densidade, o que influência diretamente a absorção e irradiação de calor, além da umidade do ar.

Relevo
Alem de estar associado à altitude, que é um fator climático, o relevo influi na temperatura e na umidade, ao facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar.