quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Mapas
Mapa é a representação gráfica, em escala, das características geográficas, geológicas ou geopolíticas de uma área da Terra ou de qualquer corpo celeste.
Chama-se globo o mapa representado numa superfície esférica. A arte e a ciência da confecção de mapas é a cartografia.
A necessidade de definir distâncias e estabelecer rotas de viagem determinou a criação dos mapas, que representam determinadas porções da superfície do planeta por meio de símbolos e do desenho geométrico.
Feitos em escalas convencionais, os mapas guardam uma relação de proporção com a área representada.
A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território.
Adotando E=escala; D=distancia da realidade; d= distancia do mapa.
D= d.E
Escala numérica
A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.
Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da mesma escala gráfica apresentada anteriormente.
Cada mapa tem um conteúdo específico, que varia de acordo com a finalidade, o assunto, o nível de detalhe e o tamanho da área representada.
A nomenclatura é bastante especializada. Sob o nome de situação compreende-se o conteúdo planimétrico, isto é, os elementos concretos (linha da costa, rios, lagos, vegetação, locais povoados, lavouras e vias de comunicação terrestre); os elementos abstratos (meridianos, paralelos, fronteiras, linhas azimutais e rotas marítimas) e os letreiros. O relevo (montanhas, elevações etc.) é o conteúdo altimétrico.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
Carta é a representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da atividade humana, que permite a avaliação de distâncias, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes;
Mapa é a representação dos mesmos aspectos, mas com finalidade cultural ou ilustrativa.
A classificação dos mapas leva em consideração a área a que se referem, a escala, a finalidade e o tamanho.
Segundo a área representada, os mapas se dividem em terrestres e celestes (ou astronômicos).
Quanto à finalidade, a classificação dos mapas é mais complexa e minuciosa. Entre os mapas propriamente ditos, estão plantas, cartas topográficas, cartas corográficas e mapas geográficos.
As cartas náuticas se dividem em gerais (oceanos e mares), especiais (costas e portos) e cartas de marear (rotas de navegação).
Os aeromapas se destinam à navegação aérea. As cartas temáticas, ou cartogramas, servem para representar determinados fatos ou fenômenos em escala adequada e podem ser físicas, biológicas, políticas, de viação, estatísticas e econômicas, entre outros tipos.
Quanto ao tamanho, os mapas podem ser pequenos, como os que figuram nos atlas escolares, gerais e temáticos; ou grandes, como os murais e geofísicos, sejam eles gerais ou escolares.
De acordo com a escala, os mapas classificam-se em: de grande escala (até 1:25.000), que são as plantas cadastrais, de cidades, de propriedades ou de edifícios; de escala média (entre 1:25.000 e 1:300.000), que correspondem às cartas topográficas; de pequena escala, em que se incluem as cartas corográficas (de 1:300.000 a 1:1.000.000); e os mapas geográficos (acima de 1:1.000.000). Esses valores admitem pequenas variações.
Para a representação bidimensional do globo, através dos mapas, há vários modos de projeção.
Cada uma dessas maneiras de projeção fornece mapas que oferecem diversos tipos de ponto de vista do planeta.
Cada projeção distorce a seu modo o tamanho ou a forma dos continentes, dependendo do ponto de vista fornecido pelo tipo de projeção empregado.
Projeção cilíndrica
A projeção cilíndrica consiste na projeção do globo sobre um cilindro imaginário de raio e eixo coincidentes com o raio e o eixo relacionados ao Equador.
É o tipo de projeção mais comumente utilizados em mapas escolares. As áreas próximas ao Equador possuem suas formas mostradas com precisão, mas as porções mais próximas dos pólos são distorcidas inevitavelmente. Esta é a melhor projeção para fins de navegação no mar, devido ao fornecimento do melhor resultado visando trabalho com o compasso, em leituras de navegação.
Projeção azimutal
A projeção azimutal consiste na projeção do globo sobre um plano imaginário cujo centro é trespassado pelo eixo da Terra em relação ao Equador. em outras palavras, o ponto de vista tomado acarreta na centralização de um dos pólos terrestres na área de projeção. Por exemplo, na projeção azimutal do Pólo Sul, a Antártida localiza-se no centro do mapa. Este tipo de projeção mostra as áreas em suas reais proporções, mas esta técnica acarreta na deformação das verdadeiras formas dos continentes e países.Este tipo de projeção mostra ambos os hemisférios do planeta.
Projeção cônica
A projeção cônica consiste na projeção do globo em um cone imaginário, cujo eixo é coincidente com o eixo da Terra em relação ao equador. A partir daí realiza-se a projeção, que pode conter uma ou duas linhas de latitudes notáveis (Trópico de Capricórnio, Trópico de Câncer etc). O mapa mostra a forma de áreas bastante limitadas com grande precisão, mas há distorção de dimensões de área para área. Esta projeção é utilizada principalmente para a representação das regiões do mundo adjacentes às latitudes médias.
Chama-se globo o mapa representado numa superfície esférica. A arte e a ciência da confecção de mapas é a cartografia.
A necessidade de definir distâncias e estabelecer rotas de viagem determinou a criação dos mapas, que representam determinadas porções da superfície do planeta por meio de símbolos e do desenho geométrico.
Feitos em escalas convencionais, os mapas guardam uma relação de proporção com a área representada.
Escala gráfica
A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território.
Adotando E=escala; D=distancia da realidade; d= distancia do mapa.
D= d.E
Escala numérica
A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.
Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da mesma escala gráfica apresentada anteriormente.
Cada mapa tem um conteúdo específico, que varia de acordo com a finalidade, o assunto, o nível de detalhe e o tamanho da área representada.
A nomenclatura é bastante especializada. Sob o nome de situação compreende-se o conteúdo planimétrico, isto é, os elementos concretos (linha da costa, rios, lagos, vegetação, locais povoados, lavouras e vias de comunicação terrestre); os elementos abstratos (meridianos, paralelos, fronteiras, linhas azimutais e rotas marítimas) e os letreiros. O relevo (montanhas, elevações etc.) é o conteúdo altimétrico.
Definição e classificação:
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
Carta é a representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da atividade humana, que permite a avaliação de distâncias, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes;
Mapa é a representação dos mesmos aspectos, mas com finalidade cultural ou ilustrativa.
A classificação dos mapas leva em consideração a área a que se referem, a escala, a finalidade e o tamanho.
Segundo a área representada, os mapas se dividem em terrestres e celestes (ou astronômicos).
Quanto à finalidade, a classificação dos mapas é mais complexa e minuciosa. Entre os mapas propriamente ditos, estão plantas, cartas topográficas, cartas corográficas e mapas geográficos.
As cartas náuticas se dividem em gerais (oceanos e mares), especiais (costas e portos) e cartas de marear (rotas de navegação).
Os aeromapas se destinam à navegação aérea. As cartas temáticas, ou cartogramas, servem para representar determinados fatos ou fenômenos em escala adequada e podem ser físicas, biológicas, políticas, de viação, estatísticas e econômicas, entre outros tipos.
Quanto ao tamanho, os mapas podem ser pequenos, como os que figuram nos atlas escolares, gerais e temáticos; ou grandes, como os murais e geofísicos, sejam eles gerais ou escolares.
De acordo com a escala, os mapas classificam-se em: de grande escala (até 1:25.000), que são as plantas cadastrais, de cidades, de propriedades ou de edifícios; de escala média (entre 1:25.000 e 1:300.000), que correspondem às cartas topográficas; de pequena escala, em que se incluem as cartas corográficas (de 1:300.000 a 1:1.000.000); e os mapas geográficos (acima de 1:1.000.000). Esses valores admitem pequenas variações.
Projeção
Cada uma dessas maneiras de projeção fornece mapas que oferecem diversos tipos de ponto de vista do planeta.
Cada projeção distorce a seu modo o tamanho ou a forma dos continentes, dependendo do ponto de vista fornecido pelo tipo de projeção empregado.
Projeção cilíndrica
A projeção cilíndrica consiste na projeção do globo sobre um cilindro imaginário de raio e eixo coincidentes com o raio e o eixo relacionados ao Equador.
É o tipo de projeção mais comumente utilizados em mapas escolares. As áreas próximas ao Equador possuem suas formas mostradas com precisão, mas as porções mais próximas dos pólos são distorcidas inevitavelmente. Esta é a melhor projeção para fins de navegação no mar, devido ao fornecimento do melhor resultado visando trabalho com o compasso, em leituras de navegação.
Projeção azimutal
A projeção azimutal consiste na projeção do globo sobre um plano imaginário cujo centro é trespassado pelo eixo da Terra em relação ao Equador. em outras palavras, o ponto de vista tomado acarreta na centralização de um dos pólos terrestres na área de projeção. Por exemplo, na projeção azimutal do Pólo Sul, a Antártida localiza-se no centro do mapa. Este tipo de projeção mostra as áreas em suas reais proporções, mas esta técnica acarreta na deformação das verdadeiras formas dos continentes e países.Este tipo de projeção mostra ambos os hemisférios do planeta.
Projeção cônica
A projeção cônica consiste na projeção do globo em um cone imaginário, cujo eixo é coincidente com o eixo da Terra em relação ao equador. A partir daí realiza-se a projeção, que pode conter uma ou duas linhas de latitudes notáveis (Trópico de Capricórnio, Trópico de Câncer etc). O mapa mostra a forma de áreas bastante limitadas com grande precisão, mas há distorção de dimensões de área para área. Esta projeção é utilizada principalmente para a representação das regiões do mundo adjacentes às latitudes médias.
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