sábado, 4 de dezembro de 2010

Guerra dos Cem Anos

MONARQUIAIS NACIONAIS

A Guerra dos Cem Anos foi um conflito que marcou o processo de formação das monarquias nacionais da França e da Inglaterra.
No plano político, essa guerra foi motivada pela crise política que tomou conta da França depois da morte de Filipe, O Belo, em 1328.
Filipe, o belo

Buscando desfrutar das vantagens econômicas provenientes da unificação das coroas, o rei britânico Eduardo III exigiu o trono francês, pois era neto do falecido monarca francês.
Eduardo III

Além disso, o interesse econômico também explica esse desgastante confronto. Nesse período, os monarcas preocupavam-se em fortalecer seu poder político através da cobrança de impostos.

CONTROLE FISCAL DE FLANDRES

Foi a partir dessa situação que ingleses e franceses disputaram o controle fiscal sobre a próspera região de Flandres.
Por um lado, os ingleses buscavam controlar Flandres pelo fato de fornecer a lã utilizada pelos seus tecelões.
No entanto, a França exercia o controle político na região por causa de antigos vínculos feudais.

INGLATERRRA VITORIOSA

Em grande parte do confronto, os ingleses venciam os exércitos franceses impondo uma pesada derrota. No ano de 1415, as tropas inglesas tomaram parte do território francês aprisionando o rei Carlos VI e dominando a cidade de Paris.
Carlos IV

O triunfo britânico foi logo legitimado com a assinatura do Tratado de Troyes, que transferiu a porção norte da França para os domínios do rei inglês Henrique V.
Henrique V

Até então, parecia ser impossível que os franceses pudessem reverter a supremacia alcançada pelos britânicos.

JOANA D'ARC: CONTRA OFENSIVA FRANCESA

Entretanto, no ano de 1429, o papel desempenhado por uma obstinada francesa chamada Joana D’Arc deu outros destinos para esse conflito.
Liderando um pequeno exército organizado pelo monarca Carlos VII, essa lendária guerreira conseguiu reconquistar a região de Orleans do domínio inglês.
Logo em seguida, a euforia causada com essa conquista também possibilitou a retomada de Reims. Imediatamente, os ingleses ficaram alarmados com os feitos daquela desconhecida camponesa.
Enquanto Carlos VII foi aclamado como novo rei da França, os ingleses planejavam capturar e assassinar Joana D’Arc.

PRISÃO E MORTE DE JOANA D'ARC

Aprisionada graças aos esforços do duque de Borgonha, Joana D’Arc foi oferecida aos tribunais eclesiásticos sob a acusação de bruxaria. Julgada e condenada, a heroína francesa foi queimada viva na cidade Rouen, no ano de 1431. Com isso, os ingleses almejavam abafar uma possível reação militar por parte da França.

Duque de Borgonha
No entanto, as conquistas empreendidas pela santificada guerreira mobilizaram a população francesa em novas batalhas contra a Inglaterra.

VITORIA DA FRANÇA

Espelhados em Joana D’Arc, os franceses impuseram seguidas derrotas aos exércitos britânicos.
Em 1453, a conquista da cidade de Bordeaux obrigou os ingleses a admitir sua derrota, dando fim à Guerra dos Cem Anos.
Depois disso, a monarquia francesa ganhou amplos poderes sob a tutela do rei Carlos VII.

Figuras de Linguagem

São recursos que tornam mais expressivas as mensagens.

Subdividem-se em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.

Figuras de Som

    ALITERAÇÃO
    Consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.

        "Despudorada, dada\ À danada agrada andar seminua."
         (Chico Buarque)

    ASSONÂNCIA

    Consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos.

        "Sou um mulato nato no sentido lato
         mulato democrático do litoral."
         (Caetano Veloso)

    PARONOMÁSIA
    Consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.

        "Eu que passo, penso e peço."
         (Sidney Miller)

Figuras de Construção

    ELIPSE
    Consiste na omissão de um termo facilmente identificável no texto.
   
        "Na sala, apenas quatro ou cinco convidados." (omissão de havia)
         (Machado de Assis)

    ZEUGMA
    Consiste na elipse de um termo que já apareceu antes.

        Ele prefere cinema, eu, teatro. (omissão de prefiro)

    POLISSÍNDETO
    Consiste na repetição de conectivos, ligando termos da oração ou elementos do período.

        "E sob as ondas ritmadas
         e sob as nuvens e os ventos
         e sob as pontes e sobe o sarcasmo
         e sob a gosma e sob o vômito (...)"
         (Carlos Drummond de Andrade)

    ASSÍNDETO
    Consiste na ausência de conectivos.

        "Clara passeava no jardim com as crianças.
         O céu era verde sobre o gramado,
         a água era dourada sob as pontes,
         outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados,
         o guarda-civil sorria, passavam bicicletas,
         a menina pisou a relva para pegar um pássaro,
         o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranquilo em
         redor de Clara."
         (Carlos Drummond de Andrade)

    INVERSÃO
    Consiste na mudança de ordem natural dos termos na frase.

        "De tudo ficou um pouco.
         Do meu medo. Do teu asco."
         (Carlos Drummond de Andrade)

    SILEPSE
    Consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com que se subentende, com o que está implícito.
   
        Silepse de gênero
            Vossa Excelência está preocupado.

        Silepse de número
            Os sertões conta a Guerra de Canudos

        Silepse de pessoa
            "O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que derrete na boca."
             (Manuel Bandeira)

    ANACOLUTO
    Consiste em deixar um termo solto na frase.
   
    "O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto."
     (Carlos Drummond de Andrade)

    PLEONASMO   
    Consiste numa redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
   
    "A ti trocou-te a máquina mercante."
     (Gregório de Matos)

    ANÁFORA
    Consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.

    "Amor é fogo que arde sem se ver;
     É ferida que dói e não se sente;
     É um contentamento descontente;
     É dor que desatina sem doer"
     (Camões)

Figuras de pensamento

    ANTÍTESE
    Consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido.
   
    "Os jardins têm vida e morte..."
     (Cecília Meireles)

    IRONIA
    É a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.

    "A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças."
     (Monteiro Lobato)

    EUFEMISMO
    Consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca, em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.

    "Você não foi feliz nos exames." (em vez de você foi reprovado)

    HIPÉRBOLE
    Trata-se de exagerar uma idéia com finalidade enfática.

    Estou morrendo de sede.

    PROSOPOPÉIA ou PERSONIFICAÇÃO
    Consiste em atribuir a seres inanimados predicados que são próprios dos seres animados.

    O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    GRADAÇÃO ou CLÍMAX
    É a apresentação de idéias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax).

    "Um coração chagado de desejos
     Latejando, batendo, restrugindo."
     (Vicente de Carvalho)

    APÓSTROFE
    Consiste na interpelação enfática a alguém (ou a alguma coisa personificada).

    "Senhor Deus dos desgraçados!
     Dizei-me vós, Senhor Deus!"
     (Castro Alves)

Figuras de Palavras

    METÁFORA
    Consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    "Meu pensamento é um rio subterrâneo."
    (Fernando Pessoa)

    METONÍMIA
    Consiste numa transposição de significado, ou seja, uma    palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado.

    Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)

    CATACRESE
    Ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo. Entretanto devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado.

    O pé da mesa estava quebrado.

    ANTONOMÁSIA
    Consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique com facilidade.

    Os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles)

    SINESTESIA
    Trata-se de mesclar, numa expressão, sensação percebida por diferentes órgãos do sentido.

    A lua crua da madrugada invadia meu quarto.

       
   

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Renascimento ou Renascença

Renovação cultural que teve no início na península Itálica a partir do século XIV, sob influência da cultura grego-romana, esse movimento influenciou as artes, a literatura, a ciência e a filosofia.

Esse grande movimento de idéias costuma ser dividido em três períodos: pré-Renascimento (ou Trecento, século XIV), o Quatrocento (século XV) e o Cinquecento (séculos XVI).

Pré-Renascimento

Os representantes dos Trecento ainda carregavam traços medievais, já começavam a apontar para uma nova forma artística.

Teve o principal centro: Florença.

Representantes

Dante Alighieri, autor da Divina Comédia.
Franncesco Petrarca, considerado "pai do humanismo".
Giovanni Boccacio , autor de Decameron.
Giotto di Bondone, explorou a técnica do afresco

Quatrocento

Aperfeiçoamente das técnicas e aproximação com a ciência.

Representantes

Fillippo Brunelleschi, arquiteto que construiu a cúpula da catedral de Florença.
Donattelo.
Masaccio.
Sandro Botticelli, autor do Nascimento de Vênus.
Paolo Uccello.
Fra Angelico.
Andrea Mantegna.


Cinquecento - Apogeu da Renascença

Período de plena maturidade do Renascimento

Representantes
Leonardo da Vinci.
Michelangelo Buonarroti.
Lucovico Ariosto.
Torquato Tasso.
Nicolau Maquiavel.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sequência

É a ordenação de elementos de um conjunto, de tal forma que cada elemento se associe a uma posição.
Um elemento, ou termo, de um sequência é indicada por an, onde n representa a posição ocupada.

Termo geral de uma sequência





Expressão que relaciona o valor do termo com sua posição.

Progressão aritmética

Sequência em que se obtém cada termo, a partir do segundo, adicionando-se uma constante r ao termo anterior.
r chama-se razão da PA.

r>0 --> PA crescente
r=0 --> PA constante
r<0 --> PA descrescente

Termo Geral da PA





Para dois termos quaisquer an e ak, podemos escrever:




Propriedade da PA
Qualquer termo de uma PA, a partir do segundo é média aritmética entre o anterior e o posterior.






Soma dos termos de uma PA






Progressão Geométrica

É a sequência em que se obtém cada termo a partir do segundo, multiplicando-se o anterior por uma constante q chamada razão da PG.

------------------------------------------

a1 > 0 e q > 1

ou                            --> PG crescente

a1 < 0 e 0 < q < 1

------------------------------------------

a1 < 0 e q > 1

ou                          --> PG decrescente 

a1 > 0 e 0 < q < 1

-------------------------------------------

para qualquer a1 e q < 0 --> PG alternante

para quaquer a1 e q = 1 --> PG constante

-------------------------------------------

Termo geral da PG






Produto dos termos de uma PG finita
  





Numa PG finita de n termos e razão q, o produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produtos dos extremos.

Soma dos termos de uma PG finita

    PG com q = 1




 

PG com q diferente 1










Soma dos termos de uma PG infinita
 

domingo, 28 de novembro de 2010

O mundo grego

Território ocupado pela Grécia antiga pode ser dividido em três partes:

Hélade (Continental) correspondente ao sul da península Balcânica.
Insular formada pelas ilhas do mar Egeu.
Jônia ou asiática localizada na costa ocidental da Ásia Menor.

A Grécia antiga não chegou a formar um Estado unificado. Seu território era de fato ocupado por várias cidades autônomas chamadas pólis.
As pólis tinha cada qual com sua própria organização social, religiosa, política e econômica.

As principais cidades-Estado gregas forma Esparta, Atenas, Tebas e Corinto.

A pólis era constituída por um núcleo principal. No núcleo principal ficavam a Acrópole (centro religioso que também servia de fortaleza militar), a ágora (praça central) e o asti (espécie de mercado).

A história da Grécia antiga se estende por quase dois milênios.
- Pré-Homérico (séculos XX-XII a.C);
- Homérico (séculos XII - VII a.C);
- Arcaico (séculos VIII - VI a.c);
- Clássico (séculos V - IV a.C).

Em meados do séculos IV a.c, o território grego foi dominado pelos macedônios, que assimilaram e difundiram a cultura grega. A esse período deu-se o nome de Helenística.
A Grécia seria incorporada ao Império Romano.

Pré-Homérico - Formação da população grega

A população da Grécia antiga formou-se a partir do encontro de quatro povos de origem indo-européia: aqueus, jônios, eólios e d Os primeiros a chegar à península Balcânica, no início do segundo milênio. Os aqueus instalaram-se no sul numa região com terras férteis, chamada Peloponeso.
Sua principal cidade era Micenas. Do convívio com os cretenses, os aqueus puderam assimilar, entre outras coisas, a metalurgia do bronze, o uso da escrita e a arte de navegar.
Partindo de Micenas, por volta de 1400 a.C, os aqueus iniciaram um processo de expansão, consquistando Creta dominando em pouco tempo toda a região do mar Egeu.
O predominio dos aqueus perdurou até 1100 a.C, quando ocorreu a invasão dos dórios.
Atacando as cidade com suas armas de ferro, os dórios provocaram das populações:  Primeira Diáspora Grega.
Protegidos pelas condições geográfica, os territórios povoados por eólios e por jônios pouco sofreram com a invasão.
A chegada dos dórios marca o início do período Homérico.

Homérico


A invasão dórica provocou significativa transformação no modo de vida dos gregos.
A principal organização social passou a ser o geno. Nos genos a propriedade da terra era comunal.
Ao final de três séculos, a estrutura dos genos entrou em colapso devido ao aumento da população e pouca terras cultiváveis.
Como consequência a terra comunal tornou-se propriedade privada.
Formando uma espécie de aristocracia da terra: os Eupátridas.
No fim do período Homérico, por volta do século VIII a.C a economia voltou a crescer.
As cidades ressurgiram e o desenvolvimento da navegação permitiu a colonização de terras distantes: Segunda diáspora Grega.
Na península Itálica, as colônias gregas ficaram conhecidas como Magna Grécia.

Arcaico

A intensificação das atividades econômicas possibilitou o fortalecimento de alguns grupos sociais. Porém um grande número de camponeses empobreceu em virtude da concorrência dos produtos vindo das colônias.

A Grécia passou então por um período de conflitos sociais que provocaram enormes mudanças na organização da sociedade.
Muitas das cidades gregas, governadas até esse momento por soberanos, aboliram a monarquia, substituindo por uma pequena elite governante, a aristocracia
Em Atenas surgiu a democracia.


Clássico

Diferença profundas afastavam as duas principais cidade-Estado da Grécia antiga.
Esparta se destacava pelo espírito guerreiro em Atenas ao contrário, desenvolveu-se uma sociedade mais tolerante.
Esparta e Atenas, cada uma em seu momento, conquistaram a hegemonia no mundo grego.

    Esparta
    Localizada no Peloponeso, Esparta foi erguida pelos dórios, no século IX a.C. numa região chamada Lacônia.
    Regidos por um conjunto de leis, atribuídas a um lendário legislador chamado Licurgo.
    A sociedade espartana dividia-se em três estratos sociais:
   
        Esparciatas
            Tinha a posse da terras mais férteis e reservavam para si as funções de governantes.
            Dedicavam todo o tempo aos exercicios e atividades guerreiras, fazendo de Esparta um acampamento militar.
       
        Periecos
            Descendentes dos aqueus, não tinha direitos políticos. Para manter a posse de terras, tinham de pagar impostos; dedicavam-se ao comércio e ao artesanato.

        Hilotas
            Descendiam dos mesênios,povo dominado pelos dórios. Eram escravos e pertenciam à cidade de Esparta.
            Obrigados a trabalhar a terra, tinham d entregar grande parte da produção à família esparciata.

    O governo da cidade de Esparta era exercido por dois reis (Diarquia), que cumpria funções militares e religiosas.
    Seus poderes eram limitados pela:

        Gerúsia
            Exercia o poder supremo e eleborava as leis. Era composta pelos dois reis e mais 28 esparciatas, com idade superior a 60 anos, chamados gerontes.

        Apela
            Assembléia integrada pelos esparciatas com mais de 30 anos. Esses cidadãos votavam na assembléia sem poder fazer uso da palavra.

       
        Éforos
            Eram cinco escolhidos pela Gerúsia e a Apela. Tinham mandato de um ano e deviam, entre outras funções, fiscalizar os reis, cuidar da educação das crianças e aplicar a justiça.


    Os esparciatas deviam seguir uma disciplina extremamente rígida. Desde muito cedo, os meninos eram submetidos à educação oferecida pelo Estado.

    Atenas
    Fundada na Ática, península do mar Egeu, pelos jônios.
    Na cidade, um soberando chamado basileus, comandava a guerra, a justiça e a religião.
    Uma espécie de conselho, o Areópago limitava o seu poder.   
    A partir do século VIII a.C essa organização política sofreu profundas mudanças.
    Diante da enorme pressão, os eupátridas viram-se obrigados a fazer concessões.
    Dois desses legisladores foram Drácon e Sólon.

        Drácon
            Foi responsável pela introdução do registro por escrito das leis em Atenas. A cidade passou a ser governada com base em uma legislação e não mais conforme os costumes.

        Sólon
            Deu início a reformas mais profundas. Perdoou as dívidas e as hipotecas e aboliu a escravidão por motivo de dívida.
            Criou a Bulé, um conselho formado de quatrocentos membros, responsável pelas funções administrativas e pela preparação das leis. Tais leis tinham de ser submetidas à apreciação da Eclésia, ou Assembléia
            Sua reforma representou um passo decisivo para o desenvolvimento da democrácia.
   
        Clístenes
            Em 507 a.C, Clístenes assumiu o comando de Atenas e realizou um vasto programa de reformas, no qual estendeu os direitos de participação políticas a todos os homens livres.
            A democracia ateniense foi a forma de governo que, no mundo antigo, mais direitos políticos estendeu ao indivíduo.

No século V a.C, as cidades gregas atingiram seu momento de maior esplendor.
A tentativa persa de controlar politicamente esses territórios ocasionaou uma guerra que durou quase trinta anos.
Atenas e Esparta se uniram para enfrentar o inimigo. Vencidos os persas, começaram os conflitos internos que provocariam o enfraquecimento das cidades e a decadência do mundo grego.
   
   
    Guerras Greco-Pérsicas
        O império Persa expandiu-se até a Ásia menor, às margens do mar Egeu. Em seguida, avançou em direção ao mar Negro e cortou as ligações das cidades gregas com suas colônias.
        O confronto entre os dois povos tornou-se então inevitável.
        As colónias se revoltaram, mas acabaram derrotadas.
        Uma primeira resistência foi oferecida por trezentos espartanos, no desfiladeiro das Termópilas. Comandado pelo rei Leônidas.
        Os atenienses impingiram uma derrota decisiva à frota naval persa na batalha de Salamina.
        A derrota definitiva aconteceu em 478 a.C, algumas cidades gregas criaram uma liga denominada Confederação de Delos.

    O imperialismo ateniense
        Com o fim dos conflitos, Atenas expandiu suas atividades comerciais. Péricles realizou obras de reconstrução e modernização. Para pagar os gastos de sua administração, Péricles praticou uma política espoliatória sobre as demais cidades.

    Guerra no Peloponeso

        Para contrapor-se à rival, Esparta formou a Liga do Peloponeso, alegando que Atenas sufocava os interesses comerciais de outras cidades.
        A Guerra do Peloponeso foi um conflito longo e desgastante paras as cidade envolvidas.
        Enfraquecida pela sucessão de guerras, as cidades gregas cairam sob domínio macedônio.