terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Evolução

Até o século XIX, a ciência não tinha tentado explicar a evolução das espécies, e a idéia generalizada, adotada até mesmo por vários naturalista, era a do fixismo, ou seja, a de que as espécies são únicas e imutáveis.


Lamarckismo

Segundo Jean Baptise de Monet, chevalier de Lamarck, as transformações das espécies dependeriam de dois fatores fundamentais, enunciados por ele como leis do mecanismo de evolução.

    Lei do uso e desuso dos órgãos
    Um órgão se desenvolvia com o uso e se atrofiava com o desuso.
    Essa lei encerra uma verdade apenas parcial e de pouco significação, pois sabemos que o ambiente só pode variar as características fenotípicas dentro de certos limites.
   
    Lei da herança dos caracteres adquiridos

    O caráter adquirido, resultante do desenvolvimento pelo uso ou da atrofia pelo desuso, seria transmitido aos descendentes.
    Este conceito não tem a menor base na realidade.
    Somente uma modificação no padrão genético (mutação), e mesmo assim nas células germinativas, poderá ser transmitida às gerações seguintes.


Darwinismo

    Seleção Natural

    Indivíduo com mais oportunidades de sobrevivência seriam aqueles cujas características fossem mais apropriadas para enfrentar as condições ambiente.
    Esses indivíduos teriam mais condições, as variações favoráveis tenderiam a ser preservadas e as desfavoráveis destruídas.
   
Neodarwinismo

Essa teoria resulta do trabalho acumulado de vários naturalistas que se seguiram a Darwin.

    Weismann
    Estabeleceu a existência de duas linhagens de células - as germinativas (que dão origem aos gametas) e as somáticas (que formam o corpo), mostrando que só se transferem aos descendentes as modificações surgidas na linhagem germinativa.

    de Vries
    Descobriu as mutações. Modificações no código genético.

    Hardy-Weinberg
    Teoria do isolamento geográfico e reprodutivo e às considerações matemáticas.

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